O Homem e o Ambiente- Solos agrícolas
Destruição dos solos agrícolas As grandes cidades sempre se desenvolveram em zonas com solos férteis e grandes cursos de água (ex: Lisboa e Porto), porque não havendo meios de transportar grandes quantidades de comida e água só em zonas destas é que grandes comunidades podiam prosperar. No entanto se no passado esta era uma solução viável, hoje em dia a continua ocupação desses solos gera problemas de insufisiência alimentar. No passado os romanos dividiam os terrenos não urbanizados em quatro partes, cujos nomes podem ser traduzidos por:
-horta- onde se fazia cultura de regadio, eram por isso zonas mais fáceis de irrigar e também de área reduzida.
-sequeiro- onde não se regavam as colheitas, logo, tinham de ter culturas mais resistentes à seca (ex: trigo e olival)
-pastagem- não sendo pradarias como nos filmes americanos, eram sitios com pouca fertilidade onde só crescia mato, logo eram zonas aproveitadas para criar animais, embora também se podessem recolher outros recursos.
-floresta- onde podiam recolher madeira e lenha, para além de outros recursos. Antigamente a maior parte das pessoas eram simultaneamente agricultoras (ou no mínimo hortelãs) e criadoras de animais (nem que fossem uma galinhas nas traseiras). Para além da autossuficiência alimentar, o problema da gestão de resíduos estava resolvido. Restos de comida e de produção agrícola eram dados aos animais, poupando em ração, e a fezes e outros resíduos agrícolas eram espalhados pelos campos ou depositados em estrumeiras (agora têm o nome de pilhas de compostagem). Este sistema tradicional permitiu a subsistência de famílias até ao momento em que Portugal se começou a desenvolver economicamente. E se por um lado, o êxodo rural e a descolonização levaram a que os melhores solos agrícolas fossem