O homem que calculava
PORTUGUÊS INSTRUMENTAL
POLO SANTANA DO IPANEMA – AL
RENIVAN SANTOS VIEIRA
RESENHA: O HOMEM QUE CALCULAVA
TAHAN, M. O Homem que Calculava. São Paulo, 1971.
Quando comecei ler o livro “O Homem que Calculava achei que era mais complicado de se entender, como se tratava de um livro matemático, pensei ser complexo e que teria somente cálculos, onde só um bom conhecedor da área o compreenderia. Mas no livro não há somente cálculos, mas também retrata vários fatos que ao longo da historia se desenvolve. A história se passa no Oriente Médio a trama que nos envolve na cultura árabe e na beleza da matemática recreativa através de uma história leve e bucólica. Beremis, personagem principal do livro, é descoberto por seu futuro cúmplice Hank Tade-Maiáo o Bagdáli enquanto exercitava sua extraordinária aptidão de calcular durante um tempo de férias. Esse Bardáli, observando perante de si a inquestionável habilidade de Beremis o estimula a visitar Bagdá e arriscar uma sorte melhor que contar ovelhas ou tâmaras. Curiosamente, durante o transcorrer da viagem que se segue, Beremis que se considera um geômetra impressiona mais e mais ao leitor abrangendo conclusões matemáticas exatas a respeito de vários assuntos e resolve diversos enigmas através de álgebra e aritmética. Entre os casos em que a capacidade excepcional de Beremis Samir solicita o desembaraço das teimas dos coadjuvantes ou apenas expõe o modo de pensar de um matemático. Porém dentro da historia do livro é notável que podemos ficar deslumbrado com a forma valiosa com que a matemática e a geometria vão sendo sabiamente usadas pelo Homem que Calculava para a solução das mais incríveis questões. Por fim, o livro é recomendado a todos aqueles apreciadores da beleza dos cálculos, da observação sistemática e a crítica dos casos do dia a dia ou ainda a todo aquele que deseje seguir um enredo envolvente e profundo do mundo