O homem faz a sociedade ou a sociedade faz o homem
“O Homem faz a sociedade ou a sociedade faz o homem?”
Conforme o filósofo grego Aristóteles, “O ser humano e um animal social”. Onde significa que o ser humano é reflexo de suas relações sociais, da sociabilidade com os indivíduos dos grupos aos quais faz parte: família, escola, trabalho grupos ideológicos, políticos, entre outros
ÉMILE DURKHEIM - 1858-1917
A sociedade prevalece sobre o indivíduo.
Consciência coletiva – conjunto de regras, normas, leis que regem o agir das pessoas.
As instituições sociais congregam os elementos essenciais da sociedade, dando-lhe sustentação e permanência.
A educação é veículo de transmissão e herança dos valores.
Para Durkheim, as normas, os costumes e as regras sociais não são algo externo ao indivíduo, mas estão internalizados, e, com base no que traz dentro de si, o indivíduo escolhe condutas e comportamentos, dependendo das situações que se lhe apresentam ou seja, agem com sentido e numa perspectiva de reciprocidade.
NORBERT ELIAS – 1897-1990
É nas relações sociais e por meio delas, que o indivíduo pode possuir características humanas como falar, pensar e amar, conforme ele escreveu em sua obra “A sociedade dos indivíduos”.
Para superar a dicotomia entre indivíduo e sociedade, ele criou o conceito de configuração entendida como um padrão de comportamento, ou seja, como num jogo, tudo deve ser entendido com o contexto, pois se não perde-se a dinâmica da realidade e o poder do entendimento.
Há uma relação de interdependência entre as pessoas, em que ele utiliza a expressão sociedade dos indivíduos,realçando a unidade e não a divisão.
O conceito de habitus: é visto como uma segunda natureza, como um saber social incorporado durante nossa vida em sociedade
PIERRE BOURDIEU
Preocupação em ligar o indivíduo à sociedade.
O habitus se apresenta como social e individual ao mesmo tempo, e refere-se tanto ao grupo quanto a uma classe e, obrigatoriamente, também ao indivíduo.