O homem contemporaneo
Parece óbvio, mas, o tempo não é um recurso renovável e perecível, isto é, quando ele acaba, acaba mesmo. Assim, o tempo não utilizado não pode ser estocado para o futuro, ao contrário das economias e da riqueza, de modo que quem não administra seu tempo, desperdiça algo que jamais poderá ser recuperado. O amanhã, o próximo minuto será sempre novo, não cabendo lugar para o que ficou pra traz, por melhor que tenha sido a experiência vivida ou por pior que tenha acontecido.
Interessante, porém, é notar que embora não renovável e não perecível, o tempo é um recurso democraticamente distribuído. Capacidades, habilidades, inteligência, aptidões e atributos físicos são traços que não são democraticamente distribuídos dentre os seres humanos, em toda a extensão do planeta.
Já o tempo, este sim, seria um recurso democraticamente distribuído, pois o dia tem vinte e quatro horas, tanto para o mais abastardo quanto para o mais miserável. Além disso, é um recurso que não pode ser apropriado por outra pessoa. O tempo pertence a cada indivíduo, mas cabe a esta pessoa saber utiliza-lo da melhor forma que lhe convier.
Entende-se por administração do tempo a forma correta de utilizar o tempo, para que seja possível a realização de todas coisas consideradas importantes e prioritárias, sejam elas de cunho pessoal ou profissional. Deste modo, quem