O gênero da persuasão
Alef Erik da Silva Santos
Antônio Pedro Barreto de Oliveira
Luana dos Anjos GoveiaResumo: Neste presente trabalho, apresentamos uma abordagem sobre o conceito de gêneros textuais inseridos em nosso cotidiano. A proposta desse artigo baseia-se no gênero Editorial, inserido no jornal escrito, observando suas características, especialmente no que diz respeito às práticas argumentativas e técnicas particulares desse gênero que são usadas como ferramenta de persuasão.
Palavras-chave: Editorial. Gêneros textuais. Argumentação.
1 Introdução
Nosso propósito, nesse trabalho, é mostrar uma ideia geral do que vem a ser um gênero editorial, inserido no gênero jornalístico, a partir da análise de fragmentos do editorial do jornal Cinform, em conjunto com referências e outros artigos que abordam esse gênero.
2 Gêneros textuais: práticas sócio-históricas
Gêneros textuais referem-se aos textos materializados (orais e escritos) que utilizamos no nosso cotidiano, cujas características se definem por conteúdos, função, estilo e composição (cartas, anúncios, poemas, bulas, entre outros).
Ora, se gêneros textuais são meios pelos quais os textos se propagam, fica claro o crescimento deles depois da invenção da escrita. O que antes se limitava ao oral teve grande crescimento de gêneros com a invenção da escrita e, com o avanço da tecnologia, os mesmos se tornaram infinitos.
Com a mesma velocidade com que surgem, eles também podem ser extintos com o nascimento de um outro gênero. Exemplo disso é o telegrama, que foi largamente usado no século XX e que no século XXI foi substituído por outros meios mais eficientes.
Porém os gêneros não se originam das tecnologias, mas do uso que fazemos destas. Suponhamos que o rádio tenha sido inventado agora, mas ninguém fez uso dele: não há como ter o gênero rádio. Por isso a velocidade com que podem ser substituídos por outros gêneros.
Contudo, esses gêneros não são inovações absolutas, pois eles são