O Guarani

Narrador: Ceci, filha de Dom Antônio um fidalgo português, adorava passear pelas matas próximas de sua casa. Até que um dia, o inesperado acontece. Uma avalanche de pedras atingiria a moça, se não fosse pela força e bravura do índio Peri.
Peri: (Toca em Ceci para ver se ela esta bem)
Ceci: Estou bem, graças a você.
Peri: Peri te leva, Peri te leva para casa.
(Na casa de Ceci)
D. Antônio: Deus é Pai, você salvou minha filha, não sei como te agradecer!
Peri: Peri só fez o que a mãe natureza mandou.
D. Antônio: Ofereço-lhe minha hospitalidade e uma arma de guerra! (Aperto de mão)
Narrador: Peri ganhou a amizade e a confiança de D. Antônio, além do afeto espontâneo de Ceci. Izabel, tida como uma prima pela família, também era muito amiga de Ceci, as duas passavam longas tardes conversando e passeando pelos arredores da casa, sempre vigiadas por Peri. Izabel alimentava uma paixão por Álvaro, noivo de Ceci, que na ocasião estava em viagem com um mau caráter Loredano que vivia armando para capturar Ceci.
Álvaro: Vamos! Não temos tempo a perder!
Loredano: O que passa? (Malicia)
Álvaro: Estou com Pressa. Vamos!
Narrador: Loredano se aproveita de um momento de ausência de Álvaro para armar um novo plano para capturar Ceci.
Loredano: Tenho um novo plano, capturar Ceci, mas para isso terei que matar toda sua família.
Peri: (Peri pula da árvore onde estava e sai correndo)
Narrador: Diogo, irmão de Ceci, adorava caçar, mas ele não imaginava que um dia isso poderia levar a consequências muito desagradáveis. Diogo confundiu uma índia Aimoré com uma onça e a matou.
Diogo: Nossa! Matei uma índia Aimoré, temo os índios Aimorés, é melhor fugir.
Capangas: (Passam e conferem que a índia está morta e vão embora. Vem Peri e a arrasta)
Narrador: Após a morte da índia Aimoré causada por Diogo, os restantes da tribo ficam furiosos e decidem declarar guerra contra todos da família de D. Antônio. Com o objetivo de derrotar os índios Aimorés e sabendo que eles eram