O guarani
O romance é composto, em grande parte de personagens e episódios, mas a grande sacada do autor foi a das “imagens” que a história traz. Pois, estas conduzem o leitor aos fios mais importantes da narrativa. São imagens que impõem um caráter físico, ou seja, induz leitor a imaginar as cenas e os personagens. E são estas imagens que fazem a ponte entre a narrativa e o leitor, facilitando de forma implícita a compreensão.
* Evidenciar construções linguísticas do texto.
A linguagem do texto é simples, porém, não muito simplificada. Trabalhando habilidosamente as possibilidades e contradições do romance romântico, usa com muita liberdade a trama romântica, do efeito épico, do lirismo, da mitologia, da ideologia nacionalista, além do grande uso de “imagens”, como se o leitor estivesse dentro da história, povoado pelas forças da natureza, absorvido pela beleza da cena, mais do que pelas intrigas.
* Identificar intenção, época, local, interlocutores, tecnologia, etc.
A intenção da obra é voltada para a idealização heroica do índio; os valores como o Bem, o Belo, o Justo e o Verdadeiro são destacados. O romance valoriza o índio como representante máximo da brasilidade. A época vivida na obra é a da primeira metade do século XVII, em que o local mais presenciado era a natureza e, de forma que os personagens tenham contato direto com a mesma, sendo possível haver uma relação entre a vida
* Reconhecer os tipos discursivos: narrativo, descritivo, argumentativo, expositivo e injuntivo no texto lido.
Os discursos utilizados na obra tratam-se dos narrativo e descritivo, por tratar-se de um romance indianista em que há a presença de um narrador onisciente (ou seja, que conta a história), e pela grande quantidade de detalhes encontrados na obra através da descrição de tal narrador, em que o leitor vive a história “inconscientemente”.
* Opinar e argumentar sobre o texto lido.
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