O Grupo Algar

O Grupo Algar, como já mencionado nas partes anteriores deste trabalho, é uma empresa familiar, e, baseado nessas informações, abordaremos sua relação com a meritocracia.
O Grupo Algar utiliza uma gestão familiar, porém, isso não significa que apenas por serem membros da família, assumirão cargos de importância na empresa, caso não apresentem uma formação ou grau de instrução necessário para o mesmo.
A empresa possui regras claras e bem definidas para que haja membros da família Garcia na direção do grupo Algar, tal procedimento é cumprido e aprovado pelo conselho de administração. Dentre tais regras, o grupo exige desde aula de finanças, até MBA obrigatório em outro país e experiência em outras empresas, e essas condições são seguidas rigidamente pelos acionistas.
E dados para comprovar a afirmação acima não faltam, por exemplo, de 30 familiares, apenas 3 atuam no grupo, e dentre os quatro presidentes da empresa, apenas o quarto (e atual) é herdeiro.
Isso nos leva a concluir que, apesar de ser uma empresa com gestão familiar, o Grupo Algar dá uma forte importância (até maior que o fator família) à meritocracia, ou seja, privilegia a qualificação, buscando sempre o melhor desempenho. E essa busca de desempenho é um dos principais conceitos da meritocracia no âmbito da administração, que mesmo criticado por vários escritores do século XX, a avaliação do desempenho é essencial, se bem aplicado, para as empresas, algo que ocorre dentro do Grupo Algar, o que certamente contribuiu bastante para o sucesso da empresa e seu faturamento anual (do ano de 2009), de R$3,2 bilhões.
Porém, a chave da questão entre meritocracia e gestão familiar no Grupo Algar reside no fato de que, mesmo cobrando um nível alto de especializações para ocupação de cargos, os familiares possuem preferência, caso atendam às regras determinadas pela empresa. Portanto, o Grupo Algar possui um ponto de equilíbrio entre as duas temáticas, o que certamente foi um dos grandes ingredientes para a empresa