O grotesco é, decididamente ridículo?
Centro de Ciências Humanas e Sociais – CCH
Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
UNIRIO/CEDERJ/UAB
AD 1 - 2013.1
Disciplina: ARTES VISUAIS
Coordenação: Profª Gláucia S. Gama e Silva
Nome: Janaina Zimmer Fagundes
Matrícula: 12116080122
E-mail: janaina.mids@gmail.com
Telefone: (22) 27734181 / (22) 88213012 / (22) 92313314
Polo: Macaé
Cidade em que reside: Macaé
Caro (a) aluno (a):
Essa é a sua primeira AD do primeiro semestre. Leia o enunciado com atenção e procure ser claro e objetivo na elaboração da sua resposta.
Leia atentamente o texto e, em seguida, a questão formulada.
BOM TRABALHO!
O Grotesco é, decididamente, ridículo?
Trechos extraídos da obra As Grandes Interrogações Estéticas, de Bertrand Vergely
Tradução (explicativa): Profª Gláucia S. G. Silva
A outra face do espelho
Quando se pensa na palavra grotesco, pensa-se na palavra ridículo1. No que não se está errado. É grotesco aquele [ou aquilo] que, querendo ser sublime2, não se dá os meios para ser [sublime]. Também, não fazendo suficiente por um lado, faz em excesso por outro. Lá, onde é preciso ser heróico, sublime e se ultrapassar [“sublimar”]. O céu no centro da terra.
(...)
O desejo magnifica [engrandece] o que ele toca. Também Spinoza (1632-1677) tinha razão em escrever que não é a coisa bela que cria o desejo, mas o desejo que cria a coisa bela. No filme La Strada (1954), os heróis de Fellini são a prova viva. São pessoas pobres da viagem que sofrem e que vivem ao léo. E seus risos metamorfoseiam sua vida fazendo despontar o riso através das lágrimas. A audácia da felicidade faz surgir a felicidade e triunfa do grotesco, do fundo do patético e do ridículo. É preciso assumir o risco do grotesco para poder acessar o sublime. Sem o