quadrilhas
No mês de Junho, é comemorado o São João, em Campina Grande (PB) não seria diferente, carregando o título de “O Maior São João do Mundo”, a cidade completará em 2014, 31 anos de festejas, e trazendo consigo suas origens, que atrai turistas de toda parte do Brasil e quiçá do mundo. A festa tem duração de 30 dias, com direito a forró, quadrilhas, comidas típicas, palhoças além do palco principal. Pelo menos dois milhões de pessoas transitam pelo evento todo ano.
Três anos depois do seu surgimento na cidade, o prefeito da época, Ronaldo Cunha Lima, sentiu a necessidade de um local apropriado para a festa, foi quando surgiu o Parque do Povo, localizado no centro da cidade, tem como objetivo reunir os cidadãos para comemoração do São João. E hoje ele é palco das quadrilhas, marca histórica do Nordeste.
Com traços franceses, a quadrilha chega ao Brasil no século XIX, a princípio dançado pela elite, mas não durou muito tempo para a zona rural aderir, acrescentar colorido, vestuário e passos, com isso tornando-se assim uma tradição local.
Desde a Quadrilha Virgem da Seca, em 1984, até os dias atuais houve mudanças em vários aspectos, na cidade de Campina Grande, o que antes era apenas uma festa “caipira”, atualmente está mais parecido com o carnaval, por se tratar de figurinos e coreografias patronizados, custos muito elevados e com isso a diminuição das quadrilhas, contudo o que era para desopilar agora tem concorrência e prêmios.
“Não se ver nessa nova geração, aquela vontade de dançar quadrilha, afinal antes tinha por volta de 70 na cidade hoje só tem mais de 14, associadas à ASQUAJU-CG, a cultura regional aos poucos vai ficando de lado, nas escolas por exemplos os alunos não sentem mais a necessidade e a vontade de dançar”. Afirma o coordenador do Folkcomunicação, no ano de 2013.