o grande truque da corda indiana
No capitulo sobre a Índia Sharma inicia seu ponto de vista descrevendo o truque da corda indiana, que é muito conhecido na Índia e que ninguém jamais conseguiu encenar “a maior ilusão do mundo”.
“A Índia iniciou sua reforma econômica nos anos 1980. Após atravessar com sucesso uma crise financeira no início dos anos 1990”, quando Singh ajudou a abrir a Índia para o comercio global, reduzindo as tarifas de importação, e abriu mercados de ações indianos para investidores estrangeiros, gerando um “crescimento acima de 6% ao ano (acelerando recentemente para perto de 9% logo antes da crise econômica e financeira de 2008-9), novamente com a perspectiva de tirar centenas de milhões de pessoas da pobreza”, porém como Sharma aponta no livro a elite indiana parecia mais preocupada em gastar os ganhos inesperados do que em trabalhar para garantir o crescimento rápido realmente aconteça.
No entanto em 2004 “quando Singh foi escolhido para se tornar o 1º ministro muitas pessoas esperavam que pudesse continuar com as reformas já em andamento, e na realidade tornou-se um tipo de autoridade simbólica, com seu estilo reservado e pouco carismático que o tornou incapaz de se tornar um º ministro forte”.
A desfavorável conexão indo-brasileira
Esta conexão indo –brasileira em termos culturais “o milagre da democracia da Índia desde a independência, em 1950, é que na presença de extrema diversidade em múltiplas dimensões (religião, classe, casta e idioma), ela criou um sentimento de orgulho e identidade nacional que adere à sua estrutura democrática barulhenta e argumentativa”, que para Sharma existe também uma marcante conexão indo-brasileira um desejo de contar a proteção estatal contra os riscos da vida, em que as elites politicas da Índia e do Brasil partilham um profundo orgulho do liberalismo de seu estado de bem estar social.
Em contraste “provavelmente serão necessárias algumas modificações na noção de “nós”, levando-a além das