O fogo
O homem aprendeu quais são as propriedades inerentes ao fogo: calor e luz e a capacidade de fazer com que alguns materiais secos pegassem fogo.
O fogo tornou-se vital para o homem, proporcionando aquecimento, fonte de luz, proteção contra os animais e a possibilidade de cozinhar alimentos.
Fazer fogo e utilizá-lo de maneira produtiva foi fundamental para o homem iniciar seu caminho rumo à civilização.
A partir do domínio do fogo, foi possível a produção de utensílios cerâmicos, metais como o ferro e ligas metálicas como o bronze.
Até o ano de 1200, a madeira era a principal fonte de energia, o combustível gerador de calor e luz. Mas, já no século XIV, com a invenção do alto forno, o carvão vegetal passou a ser mais utilizado devido ter maior eficiência.
No século XVIII, James Watt construiu a primeira máquina a vapor e o carvão mineral passou a ser utilizado como combustível.
Pode-se imaginar que o desenvolvimento industrial e o crescimento das cidades criavam a necessidade cada vez maior de energia e, conseqüentemente, de combustíveis que suprissem tal necessidade.
O petróleo já era conhecido desde a Idade Antiga, mas era pouco utilizado como combustível pois o homem não sabia como extraí-lo do solo. Ao longo de vários séculos, o petróleo foi recolhido na superfície. A primeira mineração aconteceu em 1742, na Alsácia (limite da França com a Alemanha).
Apesar dos métodos primitivos de extração, o petróleo passou a ser utilizado com mais freqüência e amplitude. Foi possível descobrir, inclusive, alguns derivados como o gás. Em 1810 em Londres, surge a idéia de engarrafar o gás em recipientes transportáveis, onde foram vendidos alguns cilindros de gás