O Fitormonio ABA
Estudos evidenciam que o ABA pode estar relacionado com o estresse oxidativo em células vegetais (HU et al., 2005). Jiang e Zhang (2001, 2002, 2003) observaram em milho um aumento de espécies reativas de oxigênio (ERO) e da atividade de enzimas antioxidantes quando submetidas a concentrações variáveis de ABA. 2007; MOUSSA; ABDEL-AZIZ, 2008). A aplicação de produtos no milho em busca de maior tolerância à seca vem aumentando nos últimos tempos.
O ABA exerce vários efeitos fisiológicos sobre o desenvolvimento e diferenciação das plantas, e tem sido identificado como um mensageiro nas vias de resposta de percepção do estresse hídrico e de outros estresses ambientais.O ABA pode agir no nível molecular, celular e da planta como um todo, transformando em respostas biológicas de proteção os efeitos exercidos pelo ambiente (STACCIARINI-SERAPHIN, 2004).
O papel fisiológico do ABA no estresse hídrico ocorre principalmente através da promoção do fechamento estomático. Seu sítio de ação mais provável parece situar-se na superfície externa da membrana plasmática da célula-guarda, embora evidências indiretas apontem também a existência de um receptor intracelular. Muitos estudos têm demonstrado que a aplicação exógena de ABA em plantas sob estresse hídrico