O FILOSOFO E O EDUCADOR: PROXIMIDADES E DIFERENÇAS

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS - UFSCAR

O FILOSOFO E O EDUCADOR: PROXIMIDADES E DIFERENÇAS

MARIA GORETE REIS VELOSO

SÃO CARLOS - SP

2015

O Filosofo e o Educador: Proximidades e diferenças

O texto ora desenvolvido apresenta alguns princípios teóricos em relação às proximidades e diferenças entre filosofo e educador, os principais fundamentos teóricos e didáticos sobre as formas apropriadas para o desenvolvimento da disciplina filosofia. Os principais objetivos deste texto é apresentar e debater ideia sobre o filosofo e o educadoras, bem como as estratégias metodológicas sobre o ensino de filosofia no ensino médio.
Partindo dos princípios de diferenciação entre filosofo e educador surge a indagação: é possível essa diferenciação? Há algo em comum entre os dois? Ou devem ser considerados completamente distintos?
Para responder essas questões, recorremos aos fundamentos da professora doutora Leoni. Ela afirma em relação a essa diferenciação: “São dois personagens que, de alguma forma, perambulam entre os homens e as mulheres, porém, cada qual procura espaços sociais muito diferentes e desempenham papéis e atividades muito distintos”.
Neste sentido percebe-se que de fato há diferenças entre filosofo e educador, justamente pelo fato de desempenharem papeis diferentes e conviverem em espaços bastante diferentes. Por outro lado entende-se que mesmo com essas diferenças acentuadas ambos buscam construir uma sociedade mais justa e podem desenvolver preocupações inerentes com a formação humana.
Para um melhor aprofundamento no assunto faz- se necessário um debate sobre os principais fundamentos teóricos e didáticos sobre as formas de desenvolvimento da disciplina.
Sabemos que desde os anos de 1980 se debate a inclusão da Filosofia como disciplina do currículo do ensino médio. Naqueles anos, houve debates entre os defensores de sua inclusão e aqueles que se colocavam contrários.
Naquele contexto observa-se dois argumentos dos