O filosofo matarroano

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Entrevista ao filosofo Orácio Correia Lopes
Entrevistador – Esta semana fomos para Pedralva á procura daquela pureza já tão dificil de encontrar, resultado pisamos bosta de vaca e encontrámos também Orácio Correia Lopes um filosofo matarruano, o maior dos altos montes de Pedralva.
Entrevistador- Orácio você é matarruano.
Orácio- Sou sim, sou o saloio vá chamam-me saloio ou labrego sou, um massarro e aos Domingos sou zebu.
Entrevistador – É também um filosofo
Orácio- Sou filosofo também
Entrevistador – E que pensamentos costuma ter ?
Orácio – E…, costumo ter inúmeros pensamentos, chego a ter 2 e 3 pensamentos por mês e ás vezes estou no campo e estou a pensar para mim ephá quem me dera ser um pássaro, e andar por aí a boar, libre e a chilrriar e a pousar nuns ramos pousa aqui, pousa ali e tentar pousar vamos supor numa árvore e espreitar para dentro da janela de um quarto de uma moça para lhe tentar ver as tetinhas.
Entrevistador- Ahh e que ouros pensamentos costuma ter ?
Orácio- Por exemplo, ás vezes tou a dizer para mim e… quem me dera ser uma abelha e andar a colher o néctar das flores e viver em comunidade e estar ali a segregar o mel, ali a segregar segregar como quem segrega e esconder-me dentro vamos supor no guarda fatos de uma moça para depois tentar ver as tetinhas.
Entrevistador – E há assim algum outro pensamento, diferente que costuma ter ?
Orácio- Ás vezes ah aptece-me ser um golfinho e andar no mar a brincar com as algas e os corais que são tão lindos, e andar com o focinho para cima e para baixo, e ás vezes ir para a beira da praia, á beira das moças que estejam e tentar ver-lhes as tetinhas.
Entrevistador- Oh oh Orácio isto é uma fraude, você tem sempre os mesmos pensamentos ou pensa qua a mim me engana, isto é sempre a mesma coisa é sempre você a querer ser o animal, isto não é nada.
Orácio- Não é sempre, ás vezes também me aptece ser um vegetal, por exemplo, ás vezes eu penso e… gostava de ser um popino, estar ali na horta mais a

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