O filme a Companhia dos Lobos nos mostra a nossa rela o
Com base no texto de Freud e vídeos explicativos do professor Alexandre Simões comparado aos filmes
Companhia dos lobos e Les garçons, Guillaume à la table.
O primeiro filme, Companhia dos lobos retrata bem o desejo, a pulsão. retrata a sexualidade pela psicanálise.
Em sonho a irmã morre devorada por lobos, a partir dessa morte ela se torna o centro da convivência familiar... Sua irmã na realidade lhe traz grandes aborrecimentos, então matá-la seria um caminho fácil.
Sua avó conta histórias terríveis de lobo com intuito de alerta- la e até mesmo amedrontá-la, talvez com intenção de protegê-la.
Mas ao contrário, essas mesmas histórias a despertam para um querer descobrir, desejar percorrer a estrada da floresta longe da trilha segura e entender o que os lobos na realidade representam.
Nesse filme fica evidente com o primeiro vídeo apresentado pelo professor,"onde a sexualidade pulsional que me instiga, que me habita, que me leva o tempo todo a responder o que eu quero, o que eu desejo, é essa sexualidade que eu terei de encontrar o meu caminho". Foi isso que a menina do filme teve que se dar conta, ainda que em sonho.
Ela quis o caminho perigoso da floresta, e não a trilha segura, aqui, a trilha é a reta onde não se deve desviar. Ela encontrou o seu caminho, e não era a trilha! Esse caminho que a levou ao gozo do encontro com o lobo era o desviante, e foi nesse encontro que o lobo dentro dela aflorou.
A morte de sua avó, possibilitou que ela se permitisse esse encontro, ela correu para isso.
Ela era pulsionada a descobrir o lobo, porque de certa forma o lobo tinha o que nela faltava...
O lobo era o perigo, atraente, aquele que seria o perigo mas ao mesmo tempo a paz... essa ambiguidade a envolvia a continuar a sonhar... o filme termina com uma questao a pensar: o que é o lobo em nós?
O segundo filme Les garçons, Guillaume à la table, o título do filme mostra como uma mãe chamava seus três filhos