O FENÔMENO RELIGIOSO NA PÓS-MODERNIDADE
Por Re-ligare | Quinta-feira, 24 Julho , 2008, 16:50 Abordar o fenômeno religioso na pós-modernidade é tocar numa questão complexa, que se reveste de maior complexidade à medida que enfocamos os aspectos mais subjetivos dessa nova religiosidade. Diante da enorme diversidade que se verifica no fenômeno religioso atual, e pelas constantes transformações que se verifica em todos os seus aspectos, uma vez que existe uma troca quase que constante de idéias ritos, símbolos e doutrinas, levadas de um lado para outro pela mídia, o que torna quase impossível dizer quais elementos pertencem ou não a determinados grupos religiosos. O que se verifica como marca desse fenômeno é a diversidade, a heterogeneidade, o misticismo, o hibridismo religioso e o pragmatismo (as coisas valem enquanto funcionam). Quando falamos de fenômeno religioso na pós-modernidade, precisamos ter em mente que estamos tratando com uma realidade absolutamente diferente de tudo que já se viu até o momento em termos de experiência com o sagrado. Obviamente que não podemos falar da religiosidade no contexto pós-moderno dentro de uma visão absoluta, uma vez que uma das marcas da pós-modernidade é a ausência de absolutos. Entendemos, portanto, que todas as verdades sobre o fenômeno encontram limite na própria idéia da relatividade: os fenômenos são e não são ao mesmo tempo, a liquidez e a volatilidade também é um sinal da pós modernidade e se reflete da mesma forma na religião. Mesmo assim, podemos destacar algumas marcas dessa manifestação religiosa, enfocando obviamente a religiosidade do catolicismo popular e a que se manifesta no contexto protestante. Uma das marcas desse fenômeno é o misticismo, a valorização excessiva do emocional e o abandono da razão. Parece contraditório que vivamos hoje quase que um retorno aos períodos mais primitivos da raça humana. Elementos das crendices