O FENÔMENO BULLYING: UM DESAFIO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Luiz Carlos Castello Branco Rena; PUC Minas/Unidade Betim; luizrena@oi.com.br
Farley Marcondes Morais Maia; PUC Minas/Unidade Betim; farleymarcondes@gmail.com
Marianna Fernandes Guimarães ; PUC Minas/Unidade Betim; mariannafernandesg@yahoo.com.br
Resumo:
Para a psicologia a agressividade, é entendida como fenômeno psicossocial que ultrapassa a agressão física. Portanto, aborda-se aqui, principalmente, a pertinência dos fatores psicológicos envolvidos no bullying pressupondo a manifestação da agressividade como resposta às condições subjetivas da própria criança. Objetivou-se descrever as manifestações mais recorrentes da agressividade no ambiente da educação infantil, apontando parâmetros de atuação das educadoras com foco na prevenção a fim de subsidiar a construção de estratégias adequadas de intervenção de pais e educadoras em casos de agressão entre crianças. O processo de iniciação escolar submete à criança a uma realidade diferente do que é proporcionado no contexto familiar. O ambiente escolar possui facilitadores da relação social, mas também inibem alguns impulsos. Condição esta, referente às características inevitáveis da dinâmica sociocultural contemporânea. Na escola a criança lida com normas e regras sociais que exige esforço de adaptação ao ambiente. Ao mesmo tempo em que a criança desenvolve suas habilidades sociais ela resiste à adaptação desse novo contexto social que se dá no início da trajetória escolar, ou seja, na educação infantil. Acredita-se que o fenômeno da agressividade está intimamente ligado à relação da criança com os meios sociais onde vive. Tal fenômeno não se deve a um único fator específico, mas sim a vários fatores associados, dentre eles: carência de afeto e atenção, reflexo da convivência com a família e educadoras, efeito da dinâmica de vida no ambiente familiar, falta de dedicação dos pais, pressão do ambiente social e estresse na relação com outras crianças.