O fator melquisedeque
(RESENHA)
Don Richardson autor da referida obra foi missionário em Irian Jaya, parte indonésia e ocidental da Ilha de Nova Guiné, em uma das regiões mais desconhecidas e misteriosas do planeta, habitada por tribos papuas que ainda vivem da maneira mais primitiva. É famoso conferencista e autor de vários best-sellers na área de missões. O autor apresenta neste livro o fator Melquisedeque – a revelação geral de Deus – e o fator Abraão – a revelação especial de Deus. Don Richardson analisa o rastro deixado por Deus nas comunidades “primitivas” da revelação divina. Ele também apresenta o fator Sodoma, aqueles que vivem na prática e vontade de satanás. Segundo o autor os diferentes costumes não são obstáculos para o evangelho, mas uma ligação entre fatores semelhantes entre esses costumes com a mensagem de salvação. O fator Melquisedeque nos leva a abrir os olhos e enxergar que Deus não abandonou os povos esquecidos, mesmo sendo uma pequena lembrança que passou de geração a geração, Deus é lembrado. Através desta leitura podemos entender a importância de conhecer a história do povo desejado, sua cultura, sua religião e suas buscar para tornar eficaz o trabalho de pregar a Palavra de Deus. A primeira parte do livro termina com o autor tratando sobre de teorias estranhas (sic), ou mais precisamente, eruditos com teorias estranhas, que se levantaram na esteira da Teoria da Evolução de Charles Darwin, para explicar, de forma científica, a origem da religião, bem como a evolução, entre os povos, do politeísmo para o monoteísmo, ganhando destaque a teoria do inglês Eduard B. Tylor. Tylor defendia que a ideia de alma humana, desenvolvida pelos primitivos, poderia ter sido o embrião natural do pensamento do qual se desenvolveram todos os demais conceitos religiosos, e que, portanto, as religiões devem ter nascido da compreensão de gente primitiva que atribuía não só aos humanos, mas também a outras entidades, a existência de uma alma.