O farol nos oceanos.
Curso de Artes Cênicas.
Oficina do Espetáculo II.
Prof. Natássia Garcia.
Aluno: Roger Thomas Nero de Oliveira.
Mapa Conceitual de Aprendizado.
O farol nos oceanos.
Ao iniciar as aulas, fui surpreendido com o método diferenciado, envolvente, orgânico e prazeroso. O desconhecido me deixa apavorado, mas dessa vez, fiquei envolvido de tal maneira que o medo nem foi notado, contudo, a insegurança se fez presente. Aos poucos, fui percebendo que estávamos todos no mesmo barco, não tem nenhuma forma de escapar desse mar, ou me jogo de vez ou me perco no oceano.
Iniciamos o processo com uma pesquisa para formação de imagens, produzimos, recordamos, imaginamos, buscamos em nossas mentes imagens que foram produzidas pelas lembranças da nossa infância. Segundo Norval Baitello em Podem as imagens devorar os corpos (revista Sala Preta. 2007 v.7, n.1. p. 78), “quando sonhamos geramos imagens, quando pensamos geramos imagens, quando estamos em qualquer situação geramos imagens. E estas são as imagens invisíveis”.
Como colocar essas imagens pessoais, internas e invisíveis para fora? Como aluno, respondo que, com ações físicas podemos transpor essas imagens, se tenho em mente a circunstancia interna que gerou a imagem, as condições que me proporcionam reviver ou representar as emoções sentidas, posso exteriorizar novamente e representar para o outro a imagem que se formou em minha mente.
Culturalmente, segundo Norval Baitello (2007, v.7, n. 1. p. 79):
Quando o homem começou a querer pôr para fora essas imagens, primeiro ele começou a falar, contar histórias. Depois ele aprendeu técnicas com pedra, riscando pedra, depois pegou pigmentos, carvão, cores, e conseguiu, nas paredes das cavernas, reproduzir determinadas cenas. Nesse momento, as imagens começaram a sair de dentro e a ocupar o mundo externo e, é claro, elas começaram a ocupar esse mundo externo para uma função que é, até hoje, misteriosa. A ação de relembrar a infância trouxe cheiros,