O expressionismo
O expressionismo foi um movimento artístico que surgiu no final do século XIX e início do século XX como uma reação à objetividade do impressionismo, apresentando características que ressaltavam a subjetividade. Corrente artística concentrada especialmente na Alemanha entre 1905 e 1930. O Expressionismo não se confunde com o Realismo por não estar interessado na idealização da realidade, mas em sua apreensão pelo sujeito. Tem, porém, com o movimento realista, semelhanças, como uma certa visão anti-“Romantismo” do mundo.
O Expressionismo é a arte do instinto, trata-se de uma pintura dramática, subjetiva, “expressando” sentimentos humanos.
Predominância dos valores emocionais sobre os intelectuais.
Suas origens são os desdobramentos do pós-impressionismo, principalmente através de Vincent Van Gogh, Edvard Munch e Paul Klee. Encontra ligações também com certas manifestações do art noveau e do simbolismo.
Uma das primeiras manifestações, a serem chamadas de expressionista foi a dos fauves. O expressionismo era baseado na explosão da emoção, na explosão do sentido. Utiliza a imagem visual que nos cerca para uma realidade interior. Ocorre a deformação das imagens, devido ao sentimento interior intervir na realidade.
Existiram dois grupos, que entre todos os movimentos são os mais facilmente identificados com o expressionismo. São eles: A Ponte (Die Brücke'), em Dresden (1905-1913); e O Cavaleiro Azul (Der Blaue Reiter), em Munique (1911-1914). Os primeiros eram mais agressivos e politizados e seus principais representantes são Ernst Ludwig Kirchner e Emil Nolde. O Cavaleiro Azul era mais voltado, à espiritualidade da obra artística, e seus principais membros são Vassíli Kandínski, Paul Klee e August Macke.
Na America Latina o expressionismo manifestou-se como uma via de protesto político. No México, seus representantes mais importantes são os muralistas, como Diego Rivera.
Durante a década de 1950, o expressionismo volta a se manifestar, mas