O exercício da Fraternidade na Educação Ambiental
Melissa Alves Santos2
Faculdade ASCES, Caruaru, PE.
RESUMO
Este artigo propõe apresentar a fraternidade como maneira eficaz de atingir os objetivos da educação ambiental. Determinado paradigma de educação acarretará mudanças, ainda que em longo prazo, na relação da sociedade para com o todo (conjunto de seres, sejam humanos ou não humanos). Apresentar os impasses, os meios e argumentos para comprovar a efetividade do método, tem como finalidade mostrar que a fraternidade incorporada na educação ambiental transformar-se-á numa forma de educar uma sociedade, de modo que as pessoas que dela participam, depois de reeducadas, possam construir um novo status quo. Como alicerce para esta proposta, utilizam-se as teorias Behaviorista e Construtivista, no que se refere à mudança de comportamento, que estabelece um paralelo com a construção de uma nova realidade.
PALAVRAS-CHAVE: Educação Ambiental; Fraternidade; Meio Ambiente; Seres Humanos; Seres não humanos.
INTRODUÇÃO
A análise das adversidades relacionadas às questões ambientais contemporâneas tem impulsionado à busca por formas de minorar ou até reverter os impactos negativos provocados pela relação dos seres humanos com o meio ambiente. Partindo destas considerações, será posta em pauta a então considerada, melhor forma de se conseguir atingir os objetivos, aqui definidos como tornar perceptível que a Fraternidade examinada no âmbito de categoria política, apresenta-se como o mais eficaz modelo de administração da educação ambiental. A fonte de análise utilizada será o behaviorismo clássico (Behaviorismo Watsoniano), aplicando sua definição alcançada na área das Ciências Psicológicas, onde alega que comportamentos podem ser ajustados pela lógica “Estímulo-Resposta” (Bock et al., 1992, p. 63).
Em conexão a esta abordagem será feito, ainda, um paralelo com a Teoria Construtivista das Relações Internacionais, aqui partindo do pressuposto de que a