O exame audiométrico em segurança do trabalho
Embora muitas pessoas não fiquem atentas à própria saúde, é comum que os indivíduos que se expõem a ruídos muito elevados só percebam que estão perdendo a audição quando não conseguem mais ouvir o rádio, entender o que se diz na TV e assim por diante. De acordo com informações da Organização Mundial de Saúde (OMS), mais de 15 milhões de brasileiros têm apresentado sinais de diferentes graus de surdez, contudo, apenas 40% reconhecem que têm a doença. Muitos demoram até seis anos para procurar ajuda médica, ou por falta de informação, por vergonha e pelo preconceito.
Por essa razão, cabe ao empregador desenvolver, implementar e manter um programa de testes audiométricos eficientes na empresa, abrangendo todos os funcionários, mesmo aqueles que não estejam em contato freqüente com os ruídos sonoros, como no caso dos operários que atuam no chão de fábrica.
Alguns dos elementos importantes dentro do programa incluem audiogramas básicos, audiogramas anuais, treinamentos e procedimentos de acompanhamento dos funcionários. Vale destacar que esses testes audiométricos precisam estar sempre disponíveis aos trabalhadores, sem custo adicionais para todos os funcionários que estão expostos a um nível de ruídos acima de 85 dB (decibéis), por um período de oito horas diárias.
Mais do que a reparação de possíveis danos auditivos, o PCA busca sempre a prevenção desses danos e conservação da saúde do funcionário. E por mais que a empresa tenha conte com o trabalho eficaz do profissional de segurança do trabalho, não fica descartada a necessidade de um