O Euromercado e sua responsabilidade no fim de Bretton Woods e na instabilidade econômica mundial da década de 1970
A partir da década de 1960, os principais bancos do mundo tornavam-se multinacionais, tendo como exemplo as grandes empresas, que buscavam cada vez mais atender a demanda externa, investindo cada vez mais ativos no exterior. Tal crescimento ocorre devido a assimetria entre as regulamentações nacionais, que controlavam rigorosamente as operações do residentes, em contraposição à liberdade dada aos não-residentes. Os lucros obtidos pelos bancos transnacionais em operações estrangeiras eram muito maiores do que as empresas transnacionais.
Em 1960, o passivo monetário americano foi maior que as reservas de ouro, o que não acontecia desde 1945. A confiança no dólar começou a cair, devido à duvida da existência de ouro suficiente para lastrear a expansão do comércio mundial, pois, se não o tivesse, essa falta de ouro iria conter a expansão, que acarretaria no colapso do comércio mundial.
Em oposição ao privilégio exorbitante dos EUA, que inundava o mundo de dólares enquanto se afundava no déficit do Balanço de Pagamentos, foi a França, na figura de Charles De Gaulle, que exerceu o papel de questionador. A França exigiu o pagamento dos