O estudo aplicado
Como membro dos "jovens comunistas", juntou-se à Resistência Francesa durante a Segunda Guerra Mundial. Foi também membro da "Libération-Sud" fundada por Emmanuel d'Astier. Depois disso comandou as "Forças Francesas do Interior" (FFI) na Haute-Garonne sob o pseudónimo de "Colonel Berthier". Ele foi um "Companheiro da Libertação".
Depois da guerra permaneceu no Partido Comunista Francês. Foi membro do comité francês de patrocínio àe Década para a Promoção da Cultura de Paz e Não-Violência para as Crianças do Mundo. Ele financiou a organização Non-Violence XXI desde a sua criação em 2001.
Entrou no Centre national de la recherche scientifique (CNRS, "centro nacional de pesquisa científica") em 1948 e, sob a influência de Louis Gernet regressou aos estudos da antropologia da Grécia Antiga. Dez anos depois tornou-se director de estudos na École des hautes études en sciences sociales (EHESS, "escola para estudos avançados em ciências sociais"). Ele escreveu frequentemente em ambos sobre as semelhanças e as diferenças entre a Grécia Antiga e a moderna Sociedade Ocidental, com notável consideração pela prática da democracia.
Em 1971 foi professor no departamento de filosofia da Universidade de São Paulo, juntamente com François Châtelet1 . Em razão da ditadura militar no Brasil, vários professores foram exilados, o que acabou gerando um risco de extinção do departamento de filosofia. Vernant se prontificou a ser professor do departamento, a fim de ajudar os colegas brasileiros e atrair maior atenção internacional à situação de exceção no país.
Foi galardoado com a Medalha de Ouro CNRS de 1984. Em 2002 recebeu um doutoramento "honoris causa" pela Universidade de Creta.
A sua interpretação do mito de Prometeu teve uma importante influência no filósofo Bernard Stiegler.
Condecorações[editar | editar código-fonte]
Condecorações e prémios[editar | editar