O estado teológico ou "fictício", O estado metafísico e O estado positivo
O estado metafísico substitui os deuses por princípios abstratos como "o horror ao vazio", por longo tempo atribuído à natureza. A tempestade, por exemplo, será explicada pela virtude do ar. Os fenômenos são explicados por meio de forças ocultas ou entidades abstratas. As abstrações personificadas substituem as vontades sobrenaturais.
O segundo estado, o metafísico, a explicação dos fenômenos tende a ser mais racional; se recorrem às essências, substâncias, causas, e entidades ocultas. As teorias abstratas, todavia estão aleijadas da realidade; porém já mostram um avanço, em relação com o recurso aos deuses míticos.
O estado positivo é aquele em que o espírito renuncia a procurar os fins últimos e a responder aos últimos "por quês". O espírito humano renuncia a busca das causas primárias e dos fins últimos, subordinando os fenômenos a leis naturais experimentalmente demonstradas. As causas absolutas (os porquês) e os fins (finalidades últimas) por serem inacessíveis ao exame científico são substituídos pelo estudo e descobertas das Leis Naturais que explicam como os fenômenos ocorrem. No estágio positivo procura-se descobrir as leis segundo as quais os fenômenos se encadeiam uns aos outros.
Por fim, nos últimos tempos, o homem tem buscado uma explicação dos fenômenos, sem ter que recorrer a entidades estranhas a eles. Atendendo exclusivamente aos dados proporcionados pela observação, sempre constatáveis, se tem elaborado leis que relacionam uns fenômenos com outros. Desta maneira a ciência está completamente baseada na realidade, se