O estado segundo Max Weber.
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O ESTADO SEGUNDO WEBER Para Weber o Estado é uma manifestação histórica da política. Ele mostra que a partir da complexidade das atividades sociais é formada a base de organizações sociais, entre elas, a organização institucional. E a partir desta organização, o Estado é definido por Weber como uma forma moderna do agrupamento político, caracterizado pelo fato de deter o monopólio da violência e do constrangimento físico legítimo sobre um determinado território. Neste ponto, o uso da força é determinante na concepção de Estado de Weber, para ele, a violência é um instrumento específico do Estado, conceito defendido da seguinte forma: "se só existissem estruturas sociais de que a violência estivesse ausente, o conceito de Estado teria também desaparecido [...]" Desta forma, o Estado consiste numa relação de dominação do homem sobre o homem, dominação esta baseada no uso da violência legítima que garante a existência do Estado, sob a condição de que os homens dominados se submetam à dominação. Na aplicação do constrangimento legítimo sobre um território, o Estado apoia-se nas leis, na força militar e numa administração racional, que lhe permite intervir em domínios diversos. Segundo Weber as leis só existem quando existe a probabilidade de que a ordem seja mantida pelo uso da força, com a intenção de obter conformidade com a ordem ou de impor sanções pela sua violação. Para Weber o Estado é também uma instituição econômica que gere as finanças públicas ou as empresas nacionalizadas, e intervém em diversos domínios (educação, saúde, economia ou cultura). Por outro lado, a nação é para Weber uma realidade emocional, baseado em sentimentos que não tem origem econômica e que se disseminam pelas massas pequeno-burguesas. O conceito de nação de Weber é o de "uma comunidade de sentimento que se manifestaria adequadamente num Estado próprio; daí, uma nação é uma comunidade que normalmente tende a