O estado moderno e a sociedade civil
GRAMSCI...
“É que, para Gramsci, com a socialização da política, o Estado se amplia, incorporando novas funções, e incluindo no seu seio as lutas de classes; o Estado ampliado de seu tempo e contexto preservando a função de coerção (sociedade política) tal como descoberta por Marx e Engels, também incorpora a esfera da sociedade civil (cuja função é o consenso).” (Duriguetto e Montaño, pág. 43)
Comentário:
A política se tornou algo comum na vida em sociedade com isso o Estado começou a crescer e a ganhar novos adeptos de diferentes segmentos e grupos, tornando mais notório a diferença entre as classes sociais, no entanto o uso da força pelo Estado é mantido intacto na figura da sociedade política que agora ganha uma oposição que busca o consenso que é denominada sociedade civil. Este é um momento de remodelação do perfil político, as classes populares ganham mais espaço e o Estado vê-se numa situação de conceder uma maior adesão política partidária em meio ao conservadorismo. A sociedade civil ganha voz e oportunidade de participação em um momento de tensão política em que o Estado tornou-se uma pouco mais social e democrático.
KEYNES
“Por tudo isso, Keynes pode ser considerado um dos fundadores do “planejamento estatal”, do Estado intervencionalista para corrigir os problemas do mercado, enfim, do “ Estado de Bem-Estar Social” (ou Welfare State).” (Duriguetto e Montaño, pág. 59)
Comentário:
Keynes é pai da concepção de intervenção estatal no mercado, procurou com suas idéias equacionar os prejuízos que a economia geraria a toda a sociedade capitalista, se houvesse um desequilíbrio da balança comercial, obteve êxito e causando para a atividade comercial uma sensação de segurança econômica, política, social e de qualidade vida, um modelo a ser seguido com as garantias do