O espetacular
O que temos a aprender sobre Administração com o mais simpático e cativante dos super-heróis?
Ao ser picado por uma aranha radioativa, o jovem Peter Parker adquire força e poderes proporcionais aos de um aracnídeo, tornando-se o popular super-herói conhecido como Homem-aranha.
Diferente de um Super-homem, a quem praticamente tudo é possível caso não haja uma porção de kryptonita por perto, o Homem-aranha se vale muito mais de sua inteligência e sagacidade do que de seus poderes aracnídeos na hora de enfrentar seus inimigos. Na verdade, entre as porções homem e aranha, a que mais se destaca é a natureza humana do personagem. Sem a máscara, Peter ainda se vira nos 30 para administrar suas vidas acadêmica, profissional e pessoal. E não pense que é fácil.
Um administrador que lança teias
Com grandes poderes vêm grandes responsabilidades. Nosso herói aprendeu muito cedo o significado dessas palavras. Ao abrir mão de impedir a fuga de um assaltante, algo que seria extremamente fácil para alguém com suas habilidades, Peter jamais imaginaria que o mesmo assaltante viria a matar o seu Tio Ben, a verdadeira figura paterna de sua vida. A culpa e o remorso ajudaram a talhar o seu caráter, mas foi a consciência de sua responsabilidade que transformou Peter Parker em um verdadeiro herói. "Se você é bom em algo, fazer o bem é uma obrigação moral", diria o Tio Ben. | Foto: Divulgação |
Quando começamos nossas carreiras em Administração, não fazemos ideia dos poderes que iremos desenvolver. Boa parte das pessoas considera apenas o simples exercício de sua função como o limite de sua responsabilidade. Para o administrador, nunca é assim. Suas decisões implicam em consequências que vão muito além de seus efeitos diretos e visíveis. Elas repercutem no tempo e impactam, positiva ou negativamente, no bem-estar da sociedade.
Rosabeth Moss Kanter, professora da Harvard Business School, ilustrou bem essa premissa em um brilhante