O espaço industrial mundial
Não há duvida de que a Revolução Industrial foi um dos principais fatos ocorridos ao longo de todo o processo de evolução vivenciado pela humanidade. O advento das indústrias mudou profundamente a essência da relação entre a sociedade e a natureza. Mais do que isso, alterou sensivelmente o modo de vida em nível mundial, promovendo uma melhoria sem precedentes da qualidade de vida da população, em diversos países.
A Segunda Revolução Industrial utilizou o aço como matéria-prima básica e o petróleo como principal fonte de energia. Surgiram, assim, grandes indústrias de base, como siderúrgicas, metalúrgicas, petroquímicas e mecânicas. Paralelemente a essa notável expansão industrial, crescia na Europa a rivalidade entre as potências industriais, ávidas por conquistar novas colônias, de onde pretendiam extrais mais fontes de matérias-primas. Essa crescente divergência desencadeou o imperialismo, que, culminou na primeira metade do século XX, com a eclosão das duas guerras mundiais.
Em meio às divisões dos modelos de produção das indústrias, encontra-se o fordismo implantado com grande êxito pelo industrial norte-americano Henry Ford, e o toyotismo que ocorreu após a Segunda Guerra Mundial e foi implantado pelo japonês Taiichi Ohno.
Após a Segunda Guerra Mundial, inúmeras tecnologias que haviam sido desenvolvidas para a fabricação de armamentos foram redirecionadas para uso pacífico, ou seja, passaram a ser aplicadas pelas indústrias para produzir bens de consumo.
A Terceira Revolução Industrial se deu no início dos anos 1970, quando a economia havia recobrado todo o seu fôlego em escala mundial. As economias se recuperaram da tragédia da Segunda Guerra Mundial. Com isso, a competição internacional cresceu e as empresas iniciaram modificações estruturais a procura de mercados e lucros.
O modelo japonês passou a ser uma referência, com grande investimento em robotização, terceirização da produção, baixos volumes de estoques e