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A fixação do território – do termo da Reconquista ao estabelecimento de fronteiras
Em 711, os muçulmanos vindos no Norte de África, atravessaram o estreito de Gibraltar e vemceram os visigodos, que dominavam a península ibérica desde finais do século V. A sua força e destreza militar permitiram que em pouco tempo consquistassem a península, exceto as Astúrias, local de refúgio de algumas populações cristãs.
Por volta de 718-722, a batalha de Covadonga, em que o exército cristão comandado por Pelágio, um nobre visigodo, derrotou os muçulmanos, dando-se assim a reconquista. A partir daqui, este movimento desenvolveu-se, abraçando os territórios a sul até à expulsão definitiva dos muçulmanos (1492), com a conquista do reino de Granada.
A aproximação entre as diferentes áreas ibéricas contra a ocupação muçulmana criou um movimento de resistência cristã. Neste processo, formaram-se os reinos cristãos de Aragão, Castela, Navarra e Aragão, que receberam progressivamente o apoio militar de cavaleiros de outros reinos europeus. Foi ao serviço do reino de Leão que se descatou um desses cavaleiros europeus, D. Henrique de Borgonha (1066-1112), recebendo assim pelos serviços prestado o condado portucalense no ano de 1096.
D. Afonso Henriques, filho de D. Henrique e de D. Teresa de Leão (filha ilegítima de Afonso VI), continuou com a mesma politica de seu pai, que pretendera afirmar-se politicamente perante o reino leonês.
D. Afonso Henriques e os seus sucessores – de resto como os restantes reis peninsulares – lutaram contra os muçulmanos pretendendoa expandir os limites dos seus reinos. Este processo não foi continuo tendo assim, tantos avanços como recuos, dependendo das forças e estratégias usadas.
Em 1147, D. Afonso Henriques conqusitou Santarém e Lisboa, fortalecendo a linha do Tejo como fronteira. Em 1158 foi conquistada Alcácer do Sal e tentada a ocupação do Alentejo em 1159, Contudo, só em 1165 é que se