O Esp rito Santo e o desenvolvimento parte escrita
O Espírito Santo, por muito tempo, caracterizou-se como um território que separava o estado de Minas Gerais do litoral e que ligava a região Sul e Sudeste ao Nordeste brasileiro. O estado pairou muito tempo com baixos níveis de crescimento, com índices sociais e econômicos semelhantes às regiões pobres do Nordeste. Mas o a história de construção do Espírito Santo não se diferencia muito da própria construção da República Brasileira.
Por sua localização litorânea o território já recebia portugueses desde 1535. Mais tarde o trabalho escravo ligado a cultura do café, substituído por imigrantes europeus.
Na primeira metade do século XX quando começava a se consolidar a industria nacional em estados como São Paulo e Rio de Janeiro. O Espírito Santo persistiu na dinâmica da exportação de café. Isso conferia ao estado alta vulnerabilidade econômica e apenas servia para manter a oligarquia da região.
Entre os anos de 1960 e 1970 houve a adoção de um modelo urbano industrial de desenvolvimento. A estratégia pautou-se em na criação de incentivos fiscais, atração de grandes projetos de investimento e promoção de infraestrutura de transportes, energia e comunicação.
Construção de hidrelétricas, asfaltamento das rodovias BR 101, BR 262 e BR 259. Grandes projetos instalados em solo capixaba: CST, CVRD, Aracruz Celulose. Com isso o estado teve grande crescimento econômico passando de 1,5% para 2% do PIB Nacional.
A estratégia de desenvolvimento adotada não pensou em fatores sociais como: educação, saúde, controle da imigração. O crescimento econômico se concentrou na Região Metropolitana da Grande Vitória (65% do PIB). A atividade industrial apresenta poucas atividades. Muitos dos municípios do interior tem economia ainda baseada na agricultura, alem de que tem índices sociais piores se comparado as cidades da RMGV.
Outros problemas acarretados por esse modelo de desenvolvimento foram: altos índices de homicídios, altos índices de violência