O Envelhecimento
Falar sobre envelhecimento num país de nação jovem é difícil, tendo em vista que a longevidade dos indivíduos decorre de conquistas na área social e saúde (Peixoto,2003).
A visão social da pessoa envelhecida conheceu uma série de mudanças ao longo do tempo, todas reclamando políticas sociais para a velhice, como a adaptação da sociedade à sua nova condição moral, assim como a construção ética do objeto velho. Somente nos últimos anos, entretanto, a velhice tem merecido atenção de todos, quando se tornou evidente a adoção de políticas públicas voltadas para esse foco. No entanto, elas ainda caminham lentamente, não tanto por previsões legais nesse sentido, já que muito foi feito para a defesa dos idosos, mas por falta de previsões autuarias da sociedade.
Para embasar o quanto exposto:
E se o movimento de transformação da imagem de velho foi bem sucedido, a criação de um sistema de proteção à velhice é ainda um esboço inacabado. A proposição de uma política para a velhice está ainda engavetada na mesa de um Ministério qualquer. Em um país onde reina a desnutrição e o analfabetismo e o desemprego, a habitação precária e tantas outras misérias, a velhice não entra na lista das ações políticas. (PEIXOTO, 2003, p. 80)
O que se necessita, portanto, são de conjunturas estruturais. Não bastam argumentos frágeis de que o idoso é um ser “carente de possibilidades” ou “cheios de limitações”. O que o velho precisa, além de respeito, é de políticas concretas e efetivas, dentro de uma estrutura organizada e ao seu alcance.
Vale salientar, oportunamente, que segundo Viera e Ramos (1996) a expectativa de vida da população em geral, aumentou nas últimas décadas e os velhos representam uma parcela significativa da população total. Por conta disso, o contato com pessoas com idade superior a 60 anos está cada vez mais comum. (CENSO 2009)
Muitos autores já tentaram traçar uma definição para a velhice. Dentro de tantas, podemos citar a velhice como