O ensino de linguagem c para iniciantes em programação de computadores
Eduardo de Souza Gama¹; João Helio Almeida Martins¹; Luciano de Medeiros Junior¹; Marcilio Olinto de Oliveira Lemos¹; Roberto Oliveira da Silva Junior¹; Rodrigo Loureiro Parente¹; Daniela Coelho Batista Pereira²; Ulysses Sérgio Cavalcanti de Oliveira²; Alan Kelon Oliveira de Moraes³
Centro de Ciências Exatas e da Natureza – CCEN; Departamento de Informática – DI – Monitoria
Desde sua criação na década de 1970 por Ken Thompson e Dennis Richie, a linguagem de programação C tem sido enormemente respeitada por programadores de todo o planeta. Inúmeros sistemas de grande porte foram construídos através de tal ferramenta; uma linguagem de alto nível de propósito geral, estruturada, com poderosas e diferenciadas bibliotecas. É difícil imaginar algum desenvolvedor que nunca a tenha estudado, ou mesmo usado, em algum momento de sua vida. Seria bastante intuitivo pensar que apenas profissionais com larga experiência desfrutariam de tal poder de desenvolvimento de programas, mas C disponibiliza tanto o suporte para sistemas robustos quanto a clareza para que programadores inexperientes possam utilizá-la e eles a utilizam. Embora os cursos superiores da área de computação possuam alunos que já ingressam na universidade com certa experiência em programação, há também os que nunca tiveram contato com programação de computadores. Embora muitos centros de educação iniciem o ensino de seus alunos com linguagens voltadas para aprendizado (PASCAL, VisualG, por exemplo) na Universidade Federal da Paraíba estudantes são apresentados diretamente à linguagem C. Tal metodologia poderia ser imprópria uma vez que alunos inexperientes poderiam não compreender todas as nuances e peculiaridades características de C. Entretanto, o que muito se observa é um aumento do entusiasmo dos docentes em aprender aquela que por muitas vezes é intitulada de “a mais poderosa linguagem de programação”. Na prática, programar em