O ENGENHO E A PRAÇA, A CASA E A RUA
O ENGENHO
No séc XVI, período de engenhos, o modo de produção era escravo, havia dois tipos de escravo o que trabalhava na lavoura e o que trabalhava dentro da casa de engenho, estes trabalhavam muito, de sol a sol, recebiam apenas trapos de roupas e uma alimentação de péssima qualidade, passavam a noite nas senzalas úmidas e com pouca higiene. Muitos ficavam acorrentados para evitar fugas, eram castigados com açoites, trabalhavam em todas as etapas da produção, desde o plantio a fabricação do açúcar no engenho. Quando erravam no trabalho, eram castigados com violência, muitos morriam em acidentes de trabalho ou de doenças. As mulheres eram usadas para o trabalho doméstico, cozinhar, arrumar e até como mães de leite, seus filhos escravos, começavam a trabalhar desde muito cedo, com 8 anos.
Dentro dos engenhos, havia também as esposas dos senhores que tinham que ser submissas aos seus esposos, muitas delas se revoltam e chagavam a trair.
A PRAÇA
Como naquele tempo não ficar na rua era sinônimo de fidalguia, não se via muitas pessoas nas praças. Além do mais, as ruas eram mal iluminadas.
A CASA
Nas casas de engenho, as mesas tinham de seis a oito metros de comprimento, Eram mesas feitas de jacarandá, onde se sentavam para almoçar, jantar e cear quem aparecesse. Viajantes e mascates, além dos compadres que nunca faltavam, dos parentes pobres do administrador, do feitor, do capelão, dos vaqueiros, e até famílias inteiras que vinham dos outros engenhos em carro de boi. Era preciso que o senhor falasse alto para ser ouvido no fim da mesa. As mulheres da conversa, pois sua existência restringia-se ao espaço domiciliar e a relação familiar. Nas cidades e nos subúrbios, a vida era mais retraída, e menos exposta aos hóspedes que nas casas de engenho. Na casa do sítio, tinha seu viveiro cheio de passarinhos, debaixo das árvores.
A RUA No início do século XIX, sair de casa a noite, nas cidades Brasileiras era uma