O enfrentamento do problema do crack no contexto da saúde pública
O presente trabalho tem como finalidade apresentar o tema: O enfrentamento do problema do crack no contexto da saúde pública. Através de uma produção textual acerca de pesquisas de ações e políticas institucionais que são realizadas para o enfrentamento do crack no âmbito da saúde publica, e por meios de entrevistas realizadas com profissionais que atendem nos serviços de saúde pública.
CAPÍTULO I – O CONSUMO DE CRACK
Cada vez mais cedo crianças e adolescentes começam a usar crack, a maioria dos dependentes do crack está entre jovens a partir dos 12 anos, as internações ocorrem, em sua maioria, entre os 20 e os 59 anos de idade, sendo mais da metade do total (57,9%) entre 30 e 49 anos. Refletindo a predominância do consumo e a prevalência de dependência maior entre homens, 88% dos pacientes internados com problemas com drogas são do sexo masculino. Um fator importante que vem sendo observado é que não existe apenas um dependente na família, o problema já vem de outros membros: como tio, primos, pais e cônjuges.
O usuário do crack vem de família desestruturada, ou seja, família problemática. O crack e outras drogas somente são a consequência da destruição emocional das pessoas, que fazem parte da vida do dependente, indiferente de classe social, relata a Psicóloga Roseane, da unidade do centro de reabilitação de drogas (Fazenda Nova Esperança), que deixou bem claro que a família tem papel fundamental na vida do dependente químico, se a família não estiver preparada emocionalmente e psicologicamente para ajudar, dar apoio, o dependente químico com certeza vai desestruturar toda a família, pois o usuário do crack perde o vínculo familiar e passa a viver em função da droga. Por isso é importante antes de tudo, que a família procure ajuda para aprender a lidar com o dependente.
A maioria dos dependentes não quer tratamento, geralmente é a família quem procura auxílio. A dependente só aceita o