O Enfermerio
UNICESP
Juliana Lima de Souza
Turma: “B” 1º Semestre de Enfermagem
Profª: Karina
Um homem à beira da morte surpreendente sobre o seu passado. No ano de 1860, ele fora trabalhar como enfermeiro de um velho coronel a quem todos tinham como pessoa intratável. Nenhum enfermeiro conseguira tolerar por muito tempo as suas crueldades e caprichos. Entretanto, o rapaz foi ficando, mesmo sendo tratado com desrespeito e humilhação. Porém, depois de certo tempo, tendo resolvido partir, antes de ir embora, tem um acesso de fúria e mata o velho sufocado. No auge do remorso, vem a descobrir que o coronel o havia declarado herdeiro universal em seu testamento. O rapaz resolve distribuir o dinheiro entre várias pessoas e, ao mesmo tempo, vai, aos poucos, se convencendo de que fizera um grande bem à humanidade ao matar o velho, pois que todas as pessoas suas conhecidas o detestavam, tamanha era a sua maldade
Procópio. Fazia trabalhos de copista para uma paróquia da sua região, quando o vigário lhe pediu que prestasse serviços de enfermeiro a um Coronel, a seu pedido, pois estava muito doente e precisava de uma companhia. Procópio soube que o homem, apesar de precisar deste tipo serviço, tratava mal todos que lá iam e com isso ninguém ficava no emprego, mesmo sendo tão bem pago. Como Procópio estava cansado do trabalho de copista resolveu aceitar o emprego. Quando lá chegou não demorou mais que sete dias para que Procópio ficasse tão chateado como os seus colegas que por lá passaram. O homem o xingava, falava palavrões o tempo todo, o que o deixou bastante constrangido. Pensou em abandonar tudo mas, não pôde pelo compromisso feito com o vigário.
Um dia recebeu um prato cheio de sopa na cara, pelo fato do Coronel Felisberto achar que a mesma estava fria. Gritou e brigou tanto, com absurdas provocações que Procópio pensou novamente em ir embora. Mas, sempre, refletia muito antes de tomar qualquer atitude. Pensava na doença do velho, na sua demência e o