O enfermeiro

Elaboração do texto da APS

Referência bibliográfica:

ASSIS, Machado de. “O Enfermeiro” In: Machado de Assis, Antologia e Estudos (Alfredo Bosiet alii). São Paulo: Ática, 1982, p. 187-191

Historia de um enfermeiro que vai cuidar de um senhor muito rico, porém muito rabugento. O enfermeiro escreve uma carta para um leitor determinado, confessando e justificando seus atos da época em que cuidava do senhor, e pede para somente serem publicados tais feitos após sua morte.

Tese do grupo: Crime Premeditado

O enfermeiro assume que praticou algo errado, por pedir perdão antes mesmo de relatar o ocorrido em sua carta. (2º parágrafo, linhas 3,4).
Logo nos primeiro meses de cuidados, constata que o coronel é uma pessoa difícil de cuidar, e até mesmo foi agredido fisicamente por ele, e mesmo assim, decidiu ficar e continuar cuidando dele, assumindo assim o risco, pois sabia que demandaria paciência e autodomínio requeridos do cargo de enfermeiro. (7º parágrafo, linhas 1-6 ; 8º parágrafo, linha 1)
O enfermeiro tinha o conhecimento de que o coronel não possuía parente e nem amigos (10º parágrafo, linhas 3,4)
Deixa escapar na carta que está fazendo uma confissão geral (11º parágrafo, linhas 4,5)
A prova mais expressiva da afirmativa de crime premeditado é que o enfermeiro sabia do teor do testamento, que era ele o beneficiário, configurando assim o motivo para tramar e praticar o crime. Pois, relatou como o coronel tratou o tabelião, indicando que estava presente no momento em que o testamento foi elaborado. (12º parágrafo, linha 1)
Já nutria para com o coronel, um sentimento de ódio e aversão que contribuiu para arquitetar o plano de matar o coronel, somente aguardava uma oportunidade (12º parágrafo, linhas 2,3)
Já não prestava os devidos cuidados, pois não deu o remédio ao coronel, o que ocasionou delírio e a exaltação dele, fazendo assim surgir à oportunidade para ele brigar e matar o coronel. (14º parágrafo, linhas 2-4) É réu confesso, matou em