O ELO MAIS FRACO
Os resultados das superproduções geradas pela industrialização do sistema capitalista foram as crises econômicas em virtudes dos muitos produtos circulantes, o aumento da população forçando assim a queda dos preços desses produtos. Em 1848 Marx e Engel no Manifesto Comunista já sinalizavam para essa crise a de Superprodução, onde para muitos essa idéia não era concebida, pois não havia falta de matéria prima, não havia falta de equipamentos e mão-de-obra.
A configuração de crise econômica diferenciava-se, pois a superprodução forçava a queda dos preços dos produtos. As crises do sistema capitalista sempre existiram em épocas distintas e por fatores específicos, os economistas não conseguiam definir o que de certo causava essas crises, mas cada um formulou uma teoria para as causas das crises.
Para o economista inglês Pigou as crises estariam ligadas a causas psicológicas, onde os erros de otimismo e pessimismo influenciavam as crises acarretando no crescimento da produção industrial momentânea fazendo com o que os empresários buscassem nos bancos empréstimos em virtude das variações do mercado. Já Hobson e Hakey defendem causas opostos com relação da crise, e remédios distintos para sua cura. Hobson acredita na restauração do mercado por meio de maior poder aquisitivo das massas, enquanto Hakey acredita na restauração por meio da diminuição aquisitiva das massas.
Com base em Leo Huberman o capitalismo é resumido por Karl Marx: o capitalista tem de manter os lucros conservando baixos os salários; mas, com isso, destrói a capacidade aquisitiva de que depende a realização de lucros. Salários baixos tornam possíveis os altos lucros, mas ao mesmo tempo tornam os lucros impossíveis porque reduzem a procura de mercadorias.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA
DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
DIEGO SEMEONE DA SILVA MORAES
ALECSANDRA BRASIL P. DA COSTA
JESIEL PINTO DA SILVA
TALITA FERREIRA RODRIGUES
A HISTÓRIA DA