O ecletismo
O final do Império foi marcado por construções dos portos, das ferrovias as instalações da primeiras indústrias.
Foi uma virada de século bastante movimentada e conturbada por revoltas. No início do século XX, a capital do Brasil vivia momentos difícies. Houve um aumento da população devido à vinda do ex-escravos da zona rural à procura de emprego e também a chegada de imigrantes ao porto do Rio de Janeiro. Em 1890, a população do Rio de Janeiro era de 522.651 habitantes. Em 1920, já era 1.157.873 habitantes. A maior parte da população passou a viver em cortiços, sem a menor higiene, sem esgotos e sem uma sistemática coleta de lixo. Isso disseminou uma série de doenças.
Em 9 de novembro de 1904, Rodrigues Alves publicou a lei da vacinação obrigatória e autorizou o higienista Osvaldo Cruz a desencadear a vacinação em massa na população para deter o surto da varíola. Como o povo não fora devidamente esclarecido sobre a necessidade da vacina, reagiu e passou a agredir os vacinadores. O Rio de Janeiro se transformou num campo de batalha.
O fim do período imperial foi marcado pelo início do ecletismo, que, no Brasil, reúne elementos dotados das linhas curvas do Barroco, paredes lisas e ornamentos com o pouco dourado do rococó e colunas e arcos romanos típicos do estilo neoclássico. O eclético pode ser visto por exemplo, nos teatros municipais das cidades de Manaus, São Paulo e Rio de Janeiro. O emprego do ferro fundido para as estruturas de construções como o Theatro José Alencar, em Fortaleza, dos mercados de Manaus e do Ver-o-Peso, em Belém do Pará, e da Estação da Luz , em São Paulo, são exemplos significativos daquela nova maneira industrial de construção civil.
As cidades recebem saneamento básico e reurbanização, à moda dos franceses e italianos. Aos arquitetos franceses e