O dinheiro na Cultura Moderna
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O Dinheiro na Cultura Moderna “Psicologia do dinheiro” Em seu texto Simmel busca compreender o significado sociocultural do dinheiro na sociedade moderna caracterizada pela economia monetária moderna, ou seja uma sociedade mercantil. Nessa sociedade e atribuído certos valores e significados ao dinheiro que acabam gerando 3 virtudes. A primeira é que desvincula o produtor com o consumidor e cria uma relação entre possuidor e comprador. Isso gera uma impessoalidade, pelo fato de que a relação é mediado pelo dinheiro e não pela relação pessoal, e autonomia dos agentes, pois liberta dos laços restritivos. Os laços restritivos que caracterizam a vida comunitária acaba gerando uma desigualdade, pois as relações acabam sendo mediadas pelo fator pessoal e isso favorece alguns e desfavorece outros. Sendo assim com a sociedade moderna e sua relação impessoal mediada pelo dinheiro faz com que a desigualdade gerada pela relação pessoal deixe de existir, tornando a sociedade mais democrática.
A segunda virtude é que o dinheiro torna tudo intercambiável, permitido que tudo possa ser comprado e trocado basta ter o dinheiro, que é uma forma abstrata que substitui qualquer coisa. Portanto todos os bens podem ser avaliados pelo mesmo fator. A terceira é que o dinheiro aproxima o mundo, pois possibilita o contato indireto com diversos lugares do mundo. Segundo Simmel quando o dinheiro serve como mediador entre as relações econômicas só traz virtudes, mas quando serve de mediador entre as relações sociais, ou seja quanto se intromete entre os agentes paradoxalmente traz problemas. Primeiramente as relações por serem impessoais aliena os agentes, por serem substituídos pelo próprio dinheiro e pela mercadoria, transformando as relações em uma mercantilização social, isso acaba trazendo a elas uma superficialidade que leva a indiferença, pois as relações não se tornam profundas fazendo com que as pessoas enxerguem somente a mercadoria e não a pessoa.
Os valores humanos