O diagnostico institucional
Sai da fase de observação para entrar na fase de intervenção:
* Através de conversas dirigidas com os funcionários; * Marcar entrevistas com o presidente em que seriam levantadas suas expectativas quanto ao nosso trabalho; * Conscientizá-lo da necessidade de atendimento espiritual sistemático aos institucionalizados;
Todas essas questões foram levantadas com o presidente e discutidas, colocamos nossa proposta de trabalho de acordo com as dificuldades apresentadas por ele e propusemo-nos a ajudar.
O presidente se comprometeu a levar nossa proposta à reunião da diretoria e levantar a possibilidade de alguns deles assumir o trabalho espiritual.
Através de fatos novos que vivenciamos e presenciamos semanas depois foi feito uma parada para analisar e traçar metas mais concretas de atuação.
Nesta mesma semana percebemos que os ânimos estavam exaltados e as funcionárias nos comunicaram que atitudes autoritárias haviam sido tomadas e elas não concordavam: Para discutir essas resoluções haviam pedido uma reunião com o presidente. Perguntamos-lhes se concordavam que assistíssemos à reunião. Elas consentiram, mas fomos barrados pelo presidente, que disse não ser possível nossa presença por se tratar de assuntos internos. Pediu à coordenadora que dissesse às funcionárias que queria falar com elas. As funcionárias, de pé, espremiam-se no pouco espaço que sobrava.
Ao sair dali, os fatos foram analisados e também nossos sentimentos, os limites à nossa participação foram impostos de forma bastante clara.
Na supervisão vimos que na semana seguinte a equipe não deveria comparecer à instituição. Faríamos uma análise de todos os acontecimentos e prepararíamos uma reunião com o presidente e a coordenadora. Deveríamos marcar a reunião por telefone, não manter contato com os funcionários até que ela se realizasse e não colher informações de como havia transcorrido a reunião de que fomos impedidas de participar.