O CÂNCER BUCAL
FONTE: INCA
No Brasil, as estimativas para o ano de 2012 serão válidas também para o ano de 2013 e apontam a ocorrência de aproximadamente 518.510 casos novos de câncer (257.870 em homens e 260.640 em mulheres).
INCA
De acordo com dados do Inca, um terço dos casos de desenvolvimento de câncer poderia ser prevenido, e o tabagismo é o principal fator isolado de aparecimento da doença. Por isso, o
Ministério da Saúde lançou programas de combate ao tabagismo, que acabaram diminuindo a prevalência de fumantes no país, de 30% para 16% da população, evitando cerca de 400 mil mortes nos últimos 20 anos. Além disso, atitudes como fazer exercícios físicos regularmente, controlar o peso e ter alimentação saudável são de extrema importância para prevenir a doença.
Assim, nas últimas décadas, o câncer ganhou uma dimensão maior, convertendo-se em um evidente problema de saúde pública mundial. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estimou que, no ano 2030, podem-se esperar 27 milhões de casos incidentes de câncer, 17 milhões de mortes por câncer e 75 milhões de pessoas vivas, anualmente, com câncer. O maior efeito desse aumento vai incidir em países de baixa e média rendas.
Em países com grande volume de recursos financeiros, predominam os cânceres de pulmão, mama, próstata e cólon. Em países de baixo e médio recursos, os cânceres predominantes são os de estômago, fígado, cavidade oral e colo do útero. Mesmo na tentativa de se criar padrões mais característicos de países ricos em relação aos de baixa e média rendas, o padrão está mudando rapidamente, e vem-se observando um aumento progressivo nos cânceres de pulmão, mama e cólon e reto, os quais, historicamente, não apresentavam essa importância e magnitude.
Seguindo tendência mundial, notam-se, no Brasil, processos de transição que têm produzido importantes mudanças no perfil das enfermidades que acometem a população, observando-se, a partir dos anos 1960, que as doenças infecciosas e parasitárias deixaram