Cancer bucal
O câncer é uma condição associada, geralmente, à meia-idade e à idade avançada, sendo raro nas crianças e adultos jovens. As neoplasias da cavidade bucal são mais frequentes na quinta e sexta décadas da vida, quando ocorrem aproximadamente 57% dos cânceres bucais, e parece estar havendo uma tendência para incidência mais elevada em idades menos avançadas.
Em São Paulo, a maior prevalência tem sido observada na faixa etária compreendida entre 51 e 60 anos, seguida da faixa de 41 a 51 anos, o que permite afirmar que a prevalência do câncer bucal, relativo à faixa etária, situa-se entre 41 e 60 anos.
Um estudo retrospectivo realizado no estado de Pernambuco analisou a faixa etária dos pacientes e mostrou que o câncer de boca apresentava uma tendência ao predomínio pelas 5ª, 6ª e 7ª décadas de vida e a média de idade foi de 61.1 anos. Lesões pré-malignas O exame físico intrabucal deve sempre conter em sua execução o objetivo maior que é o diagnóstico precoce. Na lesão inicial neoplásica, as lesões são mais difíceis de serem diagnosticadas, pois os danos anatômicos e funcionais são mínimos. Todavia, por esse motivo, as chances de cura clínica são maiores, quanto mais precoce for o diagnóstico. Realizar o diagnóstico precoce do câncer bucal constitui papel fundamental do cirurgião-dentista, que deve procurar os seguintes sinais e sintomas:
Úlcera que não cicatriza: sabe-se que a grande maioria dos tumores malignos na boca surge sob a forma de úlceras, as quais devem ser observadas durante, aproximadamente, cinco dias. Caso nesse período não haja tendência de cicatrização espontânea ou dependente da medicação ministrada, deve-se realizar a citologia esfoliativa. Se, ao final de quinze dias após a primeira observação, a úlcera permanecer, deve-se providenciar a efetuação da biópsia.
Nódulo de crescimento rápido, consistente e indolor: certos tumores malignos que ocorrem na boca têm origem no tecido conjuntivo e, quando