O corpo e a midia
EDUCAÇÃO FISICA
COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO
SÃO PAULO 2013
UNIVERSIDADE PAULISTA
EDUCAÇÃO FISICA
COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO
TRABALHO SOBRE INTERTEXTUALIDADE
PROF.ª ANA LÚCIA MACHADO
FELICIO ANDRADE MESQUITA
RA: B673BG9
SÃO PAULO 2013
“O CORPO E A MIDIA”
Até que ponto a escravidão do que é belo e aceitável, ditado pela mídia, tem influenciado o comportamento da sociedade? Ser belo ou saudável é ser magro ou malhado?
Segundo o Dicionário Aurélio “Belo: Adj.: Que tem forma ou aparência agradável, perfeita, harmoniosa. S.M.: O que faz despertar sentimentos de admiração, de prazer: o belo nas artes, a procura do belo.” “Saudável: Adj.: Que é bom para a saúde, salutar. P. ext.: Útil, benéfico, vantajoso. [1]
É claro que sobrepeso e sedentarismo causam problemas de saúde ao corpo, mas a busca incessante pelo corpo perfeito, o uso indiscriminado de anabolizantes, suplementos, esteroides e intervenções cirúrgicas também não causam?
A mídia impõe padrões e atitudes, e quem não se enquadra nesses padrões é colocado de lado e tido como “anormal”, “insubordinado”, “diferente”.
Como cantou Raul Seixas: “Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante, do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo”[2], ou seja, é preferível ser chamado de diferente e pensar e agir por si próprio, do que ser massa de manobra da mídia.
Aprendemos desde criança, que o modelo imposto é o que deve ser seguido. O mundo trata seus filhos ricos como se fossem dinheiro, seus filhos pobres como se fossem lixo, ficando os do “meio” atados ao televisor, para que aceitem desde cedo, como destino a vida prisioneira[3].
Os corpos possíveis e ideais são aqueles mostrados nos programas televisivos, são aqueles que o mercado quer vender e que são glorificados pelas telas. Corpos que refletem uma hierarquia social[4].
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