O corpo no cinema da ficção cientifica
O cinema mescla filmes utilizando argumentos da ciência e ficção.
O cinema da ficção científica “antecipa” as invenções que a tecnologia ainda não conseguiu realizar.
Ficção científica é verossímil – não é verdadeira, nem tampouco falsa; mas aparenta ser verdade.
A ficção científica registrou essa passagem do homem como centro do mundo (antropocentrismo) para o homem em dúvida (modernidade).
Na ficção científica ciência é personagem, e não método. A ciência da comunicação em massa é bem diferente do trabalho desenvolvido por cientistas e pesquisadores. Ao ser apropriadas, então, pelas narrativas de ficção científica, a ciência e a tecnologia são mescladas ao poder mágico do mito, contribuindo para a construção e consolidação de um imaginário mítico sobre a ciência.
Filmes que “antecipam” esse avanço;
1. Parque dos Dinossauros
2. Alien 4
3. Metropolis 1926
4. Blade Runner
A ficção expressa de forma simplificada elementos do campo da ciência e da tecnologia.
Os filmes citados mostram o homem buscando o domínio do corpo, aumentando o poder do homem sobre a natureza, com a interferência no antes, considerando irreversível processo evolutivo. O homem buscando seu espaço de dominação sobre a natureza.
A ficção científica estudada mostra os limites do corpo na era da tecnologia, mesmo levando a refletir que o corpo pós-moderno é o das próteses, corpo coletivo.
Os corpos que a ficção científica apresenta são corpos possíveis, mas não necessariamente desejáveis. São mutações e híbridos singulares, lugar de imagens monstruosas que refletem, na realidade, problemáticas da cultura e da sociedade de seu tempo.