Poucos são os autores que tratam as funções do controller com mais amplitude e dinamismo, como uma peça muito importante no sucesso da empresa. Já ficou caracterizado a figura do controller ligado à contabilidade, ao controle dos números já realizados e o gerenciamento das atividades. Esta é uma visão obtusa, pois não existe na nomenclatura de cargos no Brasil, algo mais abrangente que defina exatamente esta função. A estruturas das empresas de uma maneira geral também não estão acostumadas com esta função; mesmo as empresas multinacionais americanas aqui no Brasil, têm o controllercomo aquele que vai fazer a conversão do balanço em moeda estrangeira (FASB/8/52; USGAAP/etc.), ou como aquele que vai fazer o comparativo do orçamento anual (Budget) do previsto com o realizado, com alguns comentários. Esse trabalho os assistentes de controladoria fazem muito bem. O perfil real do controller nunca mudou, as empresas é que não deixam que eles atuem como gostariam e como estão preparados para tal; além do conhecimento contábil, eles têm a visão econômica, financeira e estratégica da empresa; são eles que deveriam junto com os estrategistas da empresa planejar e coordenar as estratégias a serem traçadas, pois eles sabem através dos resultados realizados qual será a tendência dos resultados futuros. Eles têm também a lucratividade de cada produto e a margem de contribuição dos mesmos, conhecem quais são as despesas fixas o que lhes permite calcular o ponto de equilíbrio da empresa (Break-Even-Point), sabendo quanto ela precisa faturar para pagar os seus gastos fixos. O controller conhece melhor a empresa do que qualquer gerente ou diretor, podendo ajudar muito a alcançar o sucesso. Na área de compras ele tem o controle e a visão dos estoques e o que poderá ocorrer se continuar a comprar abaixo ou acima do limite. Na área produtiva e conhece a capacidade de produção e a ociosidade, podendo sugerir mudanças para não se desperdiçar dinheiro e tempo. Na área comercial