O consumo de energia no mundo
As fontes de energia e sua ambiguidade em relação ao positivo e negativo
Por: Carolina Magalhães
Não há dúvidas de que o consumo de energia no mundo é enorme, e que as indústrias são as grandes contribuintes para esse valor ser tão alto. O petróleo, o carvão mineral e o gás natural são as fontes que sozinhas representam 70% da matriz energética do mundo. São fontes chamadas de Modernas, e no quesito de inovação perdem apenas para as Alternativas (eólica, solar, das marés, geotérmicas...). As fontes de energia se desenvolveram drasticamente durante a Revolução Industrial, e o carvão mineral, o petróleo, a hidroeletricidade e a energia nuclear (Fontes Modernas) são fruto desse momento pós-revolução.
O petróleo é um combustível fóssil, que já sofreu várias mudanças no processo de consumo gerados pelos diversos choques políticos e econômicos ligados a tal fonte de energia. No início, grandes transnacionais controlavam desde a prospecção até a comercialização do petróleo, anos mais tarde alguns países se reuniram e criaram a OPEP, que tinha como função administrar a atividade petroleira no mundo e controlar o preço e o volume da produção mundial. Devido a ocorrência de alguns conflitos no norte da África o valor do barril de petróleo teve um aumento de mais de 400%, e em outros choques continuou oscilando de acordo com o contexto político-econômico do mundo. O lado bom do uso do petróleo é que não é necessária muita mão de obra, a matéria prima é de mais de 300 produtos e é de fácil armazenamento e transporte. Há, entretanto, impactos para o meio ambiente, que são, se me permite dizer, minoritários se comparados ao grande leque de variedades que uma jazida pode produzir. Entre essas desvantagens estão a produção de poluição atmosférica, a exaustão de jazidas e o fato de ser uma fonte esgotável de energia. Esta última leva países como os EUA a, inteligentemente, guardarem sua reserva de petróleo e importarem de outros países, com intuito