O conflito na siria e os direitos humanos
Desde 1963, após um golpe de estado, a Síria é governada pelo Partido Baath.99 Apesar das mudanças de poder no golpe de estado de 1966 e no golpe de 1970, o Partido Baath continua mantendo-se como a única autoridade na Síria,100 através do unipartidarismo.
Um manifestante anti-Assad grafitando na parede de um prédio a frase "Derrubem al-Assad", em maio de 2011.
No último golpe de estado, Hafez al-Assad tomou o poder como presidente, liderando o país por 30 anos e proibindo a criação de partidos de oposição e a participação de qualquer candidato de oposição em uma eleição.
Em 1982, durante um clima de insurgência islâmica em todo o país, que durou seis anos, Hafez al-Assad aplicou a tática da "terra arrasada", sufocando a revolta islâmica da comunidade sunita, incluindo a Irmandade Muçulmana, entre outros.101 Durante essas operações, milhares de pessoas morreram no massacre de Hama.102
O presidente Bashar al-Assad se encontra no poder desde 17 de julho de 2000, sucedendo seu pai. Seu partido atualmente domina a política síria, incluindo o parlamento. A Frente Nacional Progressista é a única coalizão do parlamento, composto principalmente pelo Partido Baath (134 assentos) e outros nove membros, representando 35 partidos políticos.
Como vários outros países do Oriente Médio, a Síria sofria com retrações econômicas e altos índices de desemprego que chegava a 25% da população.103 A situação socio-econômica, como a deterioração do padrão