Primavera Árabe
Perez Silva da Paz 2
Wilson Bello 3
1 DESCRIÇÃO DO CASO
Desde o início de 2011 que o mundo Árabe passa por uma série de revoluções. A população de vários países governados por monarcas ou ditadores tem se revoltado contra tais governos e exigido mudanças. Essa onda de protestos e revoluções foi denominada de
Primavera Árabe. Vários governantes, até o início de 2012, já tomaram algumas medidas para conter revoltas e melhorar as condições de vida da população e três ditadores já foram derrubados, na Tunísia, no Egito e na Líbia. Na Síria, a situação continua indefinida, o atual presidente Bashar al-Assad tem resistido, e a situação neste país tem gerado grande preocupação internacional, haja vista que o governo tem reagido com violência contra os manifestantes e vários direitos humanos têm sido violados.
Os motivos dos protestos no mundo árabe são vários, principalmente o abuso de poder, a falta de democracia, falta de liberdade de expressão, falta de infraestrutura, péssima distribuição de renda, alto índice de desemprego, elevado preço de produtos alimentícios entre outros. O estopim para a primavera árabe foi o suicídio de um tunisiano desempregado que ateou fogo ao próprio corpo em manifestação contra as péssimas condições de vida no país.
Alguns governantes têm cedido aos anseios da população, realizando mudanças desejadas. Outros tentam se manter no poder e reagem com violência contra os manifestantes.
O primeiro ditador a cair foi na Tunísia, onde Zine El Abidine Ben Ali renunciou no dia 14 de janeiro de 2011, após 23 anos no poder. O segundo foi no Egito, onde o presidente Hosni
Mubarak renunciou no dia 11 de fevereiro, após 30 anos de poder. O terceiro foi na Líbia, onde Muammar Gaddafi foi morto dia 20 de outubro pelos manifestantes depois de oito meses de uma sangrenta guerra civil onde os revoltosos tiveram apoio internacional, o ditador estava no poder a 41 anos